sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

13 - CAPITULO 12 – ANIMALISMO OU HUMANISMO?

Estados mentais antagônicos e aforísticos.

A fisiologia dos processos físicos, químicos e biológicos da espécie humana parece exigir novos aforismos judiciais e éticos para a prática do equilíbrio em vivências sociais com vistas a uma nova humanidade. Evilásio de Sousa.

Os grandes avanços tecnológicos nas áreas cientificas da Astrofísica, da Astrobiologia e da Astronomia têm revelado ao mundo através de sofisticados observatórios e com centenas de modernos e potentes Telescópios Espaciais, cada um com funções específicas e com pesquisas comprovadas que planetas e estrelas ao longo dos Séculos vem nascendo e morrendo todos os dias.

E que também, os movimentos de suas poeiras químicas residuais estelares vem ao longo de bilhões de anos em ambientes propícios como a Terra, por exemplo, compondo
seres orgânicos evolutivos.

Um grupo deles, o dos primatas culminou num padrão portador de características, propriedades e peculiaridades cognitivas para se desenvolver ao longo de centenas de milhares de anos. Isto fez com que os elementos deste grupo fizessem pouco a pouco e com muitas dificuldades inúmeras descobertas individuais e criassem inventos rudimentares, os quais motivaram-nos a otimizar, a aperfeiçoar suas artes, seus ofícios com padrões diversos e conseqüentemente seus estilos que diferente e universalmente dos outros animais os fizeram destacar-se como um grupo especial conhecido por animais humanos. Melhor dizendo: Um grupo de bárbaros humanos. Pois, a sua ascensão do estado físico e mental de animalidade ao estado civil, ou “estado físico e mental de civilidade” entre aspas foi extremamente longa e penosa. Entre eles tem estado sendo mais penoso ainda, nos dias de hoje, a despeito de tamanha evolução em todas as áreas, o reconhecimento de que não dá para oscilar vivencias e experiências entre os estados mentais de animalidade e de humanidade com as freqüências que estamos a testemunhar todos os dias dos modernos tempos.

A rotina dos avanços tecnológicos, os quais têm estado motivando progressos incessantes e galopantes, em todas as áreas cientificas do adquirir conhecimentos, igualmente tem estado revelando que pouca atenção foi dada aos sistemas educacionais com o foco no perigo do retorno aos primórdios das civilizações com altos conhecimentos em um sem números de ciências e avanços na algibeira das descobertas.

Se observarmos bem as histórias das civilizações com seus conquistadores, líderes guerreiros e religiosos, nós vemos que as barbáries nas concepções deles sempre foram
confrontos de meios inadequados para imposição de desejos igualmente inadequados.

Não obstante, a revelação de o Bom senso ter se tornado num indicador de equilíbrio em todas e quaisquer situações de todas as épocas, os resultados catastróficos de todos os tipos de guerras e violências vem deixando um efeito cumulativo maldoso, bem como pernicioso nas entranhas dos psiquismos de gerações remanescentes ao longo de centenas de anos.

A plasticidade mental que se revela em cada um de nós e que nos faz voltar no tempo através de leituras históricas, nos faz igualmente perceber o quão danosos têm sido os efeitos, resultados de movimentos diversos no mundo todo como: Cruzadas, Inquisição, Religiões, Escravidão, Eugenismo, Nazismo, Comunismo, etc, etc.

Apesar de termos outros muitos “ismos” no âmbito da cultura das artes, das literaturas, das ciências e da poesia, os homens protagonistas de todos os avanços e de autoridades incontáveis não estão encontrando meios eficazes de dissipar as marcas das cicatrizes profundas de tais eventos já passados, nas intrínsecas faculdades responsáveis pelo equilíbrio e sentidos que o Bom Senso ainda oferece entre os estados mentais de explosão da animalidade e da expressão de humanidade no Século presente.

Esta onda de choque do animalismo encontra-se movimentando numa amplitude bastante expressiva e perigosa. Ela parece sobremaneira, ameaçar nos tempos modernos, o tão dura e expressivamente conquistado estado mental de humanidade.

Criam-se modernas tecnologias e sistemas de segurança para tudo. Entretanto, não se criam sistemas igualmente modernos e velozes para evitar que os adolescentes voltem-se para as praticas insensatas de convivências sociais com o uso pleno em desequilíbrio de suas faculdades mentais.

A mente humana, esta ferramenta diferencial pessoal entre todos os animais parece perdida, como um barco a deriva no imenso oceano das emoções e com os motores e geradores de princípios éticos danificados. E as exceções remanescentes sentem-se, também, me parecem, incapazes de rebocar tais naves ao estaleiro seguro de bons sentimentos e envidar esforços sobre-humanos nas suas recuperações.

Que horríveis cemitérios poderemos ter !!!! Jamais compararemos com precisão os efeitos das bombas atômicas das guerras modernas aos efeitos da atomicidade do desleixo das faculdades mentais aos princípios éticos do Bom Senso, do Respeito a Si mesmo e do Respeito aos Outros. E o pior de tudo é: Estamos nos acostumando a esta calamidade.

Dá um frio no estomago quando vejo pessoas sem quaisquer condições arrastando atrás de si uma prole infante sem quaisquer rumos, sem quaisquer expectativas. Muitos dormindo debaixo de pontes, outros pedindo ajuda nos semáforos, outros tantos inclinados a servirem à marginalidades e à criminalidades de todas as formas.

O progresso em contrapartida não para. O funil da seleção social cada vez mais se estreita, cujos critérios modernos civilizatórios são:

A Invisibilidade,
A Indiferença,
A Desconfiança,
A maldade.
A esperteza.
A falta de esperança.
A ausência de sonhos individuais.
A falta de interesses altruísticos pessoais.
A nulidade da força interior em expressar a real beleza
Um esforço enorme só para apresentar e distribuir pobreza.

Seres humanos! busquem suas forças interiores:
Para ser simples.
Para deixar de ser pedintes
Não, de porções alimentares, mas...
De emprego,
Como se tivesse pedindo arrego.
Apesar de todos, do fisco ser contribuintes.

Busquem estilos novos de educação para si.
Evitem ser igual
Na pobreza, na esperteza
E levantem o seu moral.
Ainda há luz e tempo
Embora, sob enorme temporal.

Para que serviriam tantas dificuldades
Se não para desenvolver faculdades
Ao libertá-las dos estilos de maldades
E expressar-se como um brilhante mortal.

Educação e boa cultura não fazem mal.
Mas... O hábito de se entregar ao desleixo cultural
É também um dos “Males Estar da Civilização Atual”.

NOVO: http://sites.google.com/site/poemasbyevilasiodesousa/Home



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

12 - CAPITULO 11 – SIMPLICIDADE.

A Virtude Sustentável em Conhecimentos com Bom Senso para Todos os Tempos de Quaisquer Futuros Imagináveis.

A Simplicidade é a propriedade essencial da Inteligência. E quando alguém a exclui em quaisquer sistemas sociais de sobrevivência torna estes imprestáveis. Evilásio de Sousa.

Nos tempos modernos incontáveis sistemas são desenvolvidos com tecnologias imensamente variáveis para sugerir a proteção de Bens “duráveis”, embora os conceitos de persistência e durabilidade sejam controversos, já que precisam de referenciais comparativos para se sustentar.

O Bem quer seja Material, ou Moral nos tempos atuais precisam ser mesmo protegidos. O primeiro, porque enseja o aperfeiçoamento, a otimização de sistemas que se refiram ao progresso do ser humano. E o segundo, porque estimula a fundamentação de princípios essenciais para o aprimoramento da índole humana na estruturação cada vez mais forte dos seus princípios éticos.

Entretanto, o conceito de Bens Morais está se degenerando numa velocidade sem precedentes e conseqüente o seu sustentáculo a Educação, o que tem prejudicado sobremaneira o Estado de Simplicidade, um dos patrimônios virtuais mais valiosos do estado fisico de humanidade.

A convicção profunda é um atributo, uma característica, uma propriedade da espécie humana e é igualmente profunda a dependência de conhecimentos para não colocá-la em processos de sobrevivência sem justificativas racionais impulsionada pelo prazer instintivo, animal de algumas propostas exdruxulas que impregnam o ar que respiramos.

Acontece, porém que o desenvolvimento do raciocínio desde os primórdios do crescimento e desenvolvimento dos sentidos humanos é uma tarefa arduríssima, equivalente à plantação e colheita de uma semente específica em terrenos não preparados para a mesma. E sem quaisquer informações adicionais para combate às pragas da evolução.

A mente humana, entretanto diferentemente de terrenos está sempre pronta para receber quaisquer tipos de sementes conceituais, ainda que haja ou não, proteção por cognição.

Direções para a estabilização de sistemas individuais de crenças e convicções capazes de formatar e fundamentar o Edifício da Educação Individual coerente com os talentos inatos referentes e os objetivos inclinatórios pelo principio do prazer, da satisfação pessoal para realizações pessoais são treinamentos fundamentais desde a infância nos tempos contemporâneos.

Já, já, do jeito que a carruagem anda, a infância vai ser desenvolvida e curtida no ventre da mãe. Tão logo após o parto os pais ouvirão:

- Bom dia papai e mamãe, tudo bem com vocês. Obrigado por me trazer para mais esta aventura.

Só vamos ter Adolescência e Adultez pelo que se percebem.

Embora, isto pareça uma piada. Vamos analisar esta proposição cientifica. O corpo humano replica suas células periodicamente para seu crescimento e desenvolvimento. Cabelos, unhas neurônios, peles e outras estruturas moleculares. Só que esta replicância se dá de células já existentes, não novas. Se assim o fosse não envelheceríamos.

O detalhe que impressiona com isso é:

O exagerado desinteresse em continuar trabalhando profundamente as áreas da cognição, da aquisição do conhecimento “como desafios” e não “como passa tempo” para manter principalmente o vigor das estruturas celulares está dia após dia enfraquecendo os recursos culturais de manutenção e crescimento do estado físico de humanidade. Então a animalidade, como já falei está assumindo o lugar do estado de humanidade em velocidades inimagináveis.

O que se me parece é que infantes nascerão andando como outros animais e falando mal pelo desleixo das suas características lingüísticas intrínsecas e sem mais a continuada e expansiva capacidade, onde contém as propriedades, as peculiaridades do discernir!

Que grande retrocesso do estado físico de humanidade !

A certeza dos sentidos só se dá na cabeça do adolescente, quando ele reconhece a sua inclinação cultural, ou a mesma é estimulada por exemplos que se destacam em atividades, as quais atraem sua atenção e passam a ser elementos fundamentais na criação de personagens mentais deste menino ou menina. Isso nos dias de hoje, onde a televisão, meio universal de entretenimento já chegou nos mais longínquos rincões deste planeta.

Há pouco tempo atrás, estes exemplos se destacavam pela cultura que alguém portava e pelo aspecto de vida que apresentava de trabalho duro, de sucesso, de amor à família, ou de atividades que na maioria das vezes eram rurais e que muito bem serviam como esforços honestos exemplares para os filhos.

Tudo isto chegava aos recursos perceptivos da “mulecada” com ausência de complicação, cujo comportamento natural e espontâneo revelava um caráter próprio sem alteração por elementos estranhos.

Era a Simplicidade por existir, por querer ser e por querer servir. Em outras palavras: A qualidade sustentável do caráter do que realmente era sincero, por ter absorvido o conhecimento singular, sem maldade, inocente.

Estas virtudes eram as forças de personagens mentais bem criados nas entranhas recônditas do psiquismo e bem alimentados por exemplos extraordinários de pais, mães, amigos, colegas e professores que desde cedo aproveitavam os fundamentos do prazer e da satisfação pessoal que cada aluno apresentava em suas atividades normais.

A complicação se estabeleceu nos sistemas perceptivos e interpretativos erroneamente pela "lei do menor esforço". Em minha opinião. Esta lei funciona em tudo, é benéfica em muitos pontos da existência humana. Exceto, na aquisição dos conhecimentos. Os elementos divisores entre os estados físicos de animalidade e de humanidade. Isto é: Entre o animalismo e o humanismo da espécie animal / humana.

A maioria da população, com raríssimas exceções preteriu e continua preterindo nos tempos atuais, o adquirir conhecimentos em sua plena simplicidade para desenvolvimento da sustentabilidade do discernimento no fazer escolhas. Então o principio do prazer, da satisfação pessoal que são forças vulcânicas que se erigem das entranhas do estado de animalidade não encontram direções éticas, rumos epistemológicos e levam os seres humanos através dos personagens mentais incompetentemente criados nesta área e em todas as outras, às loucuras das experimentações descabidas, as quais têm comprovado o destino certeiro. CADEIA.

Mas nem por isso pode-se considerar o mundo perdido e a simplicidade impossível de ser atingida, ainda que os movimentos sociais bons nasçam e morram na mesma velocidade por falta de profissionais qualificados que os possam manter em seus florescimentos. Imagina uma escola que permite nos horários de recreio os adolescentes, cada um em seu canto se beijando, se amassando em namoros tipos novelescos. O principio do prazer de estudar está sendo desviado e os objetivos com certeza demorarão mais tempo para serem atingidos.

Em 1988 quando escrevi TIRE PROVEITO DA ROTINA o meu primeiro dos 28 “liveis” por outras pessoas. Disse na época que a solução para os problemas que já atingiam ferozmente a capacidade cognitiva do ser humano daquele momento era usar a observação, a percepção e a interpretação para analisar as rotinas dos fatos e dos acontecimentos. Pois a Rotina é o Sistema Social indicador de que algo precisa ser feito para não se perder o estado de humanidade adquirido. A criatividade é a sua força de redirecionamento do potencial cognitivo para fins menos banais.

Esta minha proposta continua de pé até hoje.

Precisamos retornar às maneiras mais simples do pensar como solucionar as complicações sistemáticas adotadas nas questões referentes aos jovens, ao bem explicar-lhes que “facilidade” tornou-se uma “ficção no mundo atual” quando se trata de adquirir conhecimentos e um caminho extremamente perigoso no desenvolvimento e crescimento sustentável de quem tem bem desenvolvido o principio do prazer de “ser esperto”. As manchetes dos jornais estampam todos os dias o caso da jovem advogada na Suiça como exemplo mais recente.

Além das matérias aqui já citadas como estímulos à formatação inicial do caráter desde a infância, necessário se faz desfazer as complicações da arte do pensar bem, da arte da ponderação sempre e apontar fatos através filmes e jornais televisivos que não se devem praticar e explicar-lhes as razões dos porquês. Mas...
É preciso Si Ser exemplo.

Eis alguns passos.

1 - Enaltecer o discernimento dos perigos do “ser esperto” contra o “ser desperto’.

2 - Validar os recursos de inteligência pela satisfação pessoal em aplicar a força do raciocínio na solução dos questionamentos, os quais produzem inquietações culturais para as descobertas científicas de soluções individuais.

3 - Evitar definitivamente o uso da “esperteza” que é a prática do estado de facilidade para atingir objetivos, a qual é extremamente danosa para a construção do caráter em altos níveis de sustentabilidade quando se trata de desenvolvimento e crescimento científico.

4 - Validar a consciência com ciências, de maneira que cada pensamento não seja um abrir de portas para os “personagens mentais” desejados, criados e alimentados incompetentemente.

5 - Estar seguro de que personagens mentais bons, bem criados e alimentados desenvolvem proteção individual, um campo magnético aos bons princípios educacionais contra investidas de elementos inferiores.

6 - Estar seguro também de que o principio da satisfação pessoal, do prazer individual é a razão da superação de existências sofridas, dolorosas, penosas de todos os seres humanos, ao longo de suas trajetórias de desenvolvimento e crescimento.

7 - Reconhecer que a pluralidade de indivíduos gera pluralidade de verdades, o que é muito bom para o processo de escolhas. Pois se podem ter uma visão geral, global dos interesses se adequados, ou não, bem como o confronto de meios para suas imposições. Principalmente na estabilização das convicções das crenças em algo cientificamente justificável.

8 - Jamais esquecer que o Bom Senso é o guardião da Simplicidade, da Honestidade, da Sinceridade no servir com o melhor que cada um traz em si.

9 - Estar sempre atento: Onde quer que a honestidade deixe de fluir a esperteza entra em cena e quaisquer construções nestas bases virá a baixo. Mais dias, menos dias, ainda que os protagonistas de tais eventos tenham formações acadêmicas.

10 - Lembrar sempre que ser igual com as propriedades da esperteza por “via de regra” é ser dependente, é ser conveniente, é ser desonesto consigo mesmo. Pois aquele que assim procede abdicou dos processos de raciocínios com inteligência, com simplicidade o que caracteriza Bom Senso em altos níveis.

Onde houver discrepâncias entre o pensamento das pessoas e suas ações a Simplicidade foi preterida pela complexidade. Ambiente perfeito da esperteza, da mentira, da incompetência e conseqüentemente da força concentrada para atrair o usar da “facilidade” pelo “viés ser esperto”.



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sábado, 7 de fevereiro de 2009

11 - CAPITULO 10 – OS OUTROS.

Parte da introdução do princípio da realidade não ficcional.

As pessoas ao redor, boas ou ruins são os universos reverberativos dos princípios educacionais ativos no mundo subjetivo de cada qual. Não há como alterar o senoidal sistema de pensamentos sem validação inicial dos valores essenciais individuais. Evilásio de Sousa.

Desde o nascimento cada ser humano está vinculado de maneiras diferenciadas ao mundo e a outras pessoas que o habitam, inicialmente por uma identificação nominal, digital e sanguínea. À medida que os sentidos se despertam a força da vinculação com suas identificações criam relações crescentes em sentimentos, os quais, algumas décadas atrás eram só, de respeito, de admiração, de adoração pelos pais e pelas pessoas que o cercavam.

O seu núcleo se expandia pouco a pouco e no espaço entre a família, os amigos ao redor e a escola formavam-se homens com curvaturas mínimas de periculosidade, o que deixavam as famílias sem preocupações com o futuro dos seus filhos, quanto ao desenvolvimento e crescimento deles, bem como seus comportamentos no apreciar e praticar a adultez. Isto porque Cultura Sustentável era o Suporte da Educação e com ambos tivemos muitos pensadores de altíssimos níveis.

No Século passado, desde lá pelos idos de 1924 quando se inventaram a televisão com o intuito inicialmente de “matar o tempo”, também criaram-se o maior instrumento de desenvolvimentos vários e crescimentos diversos sem precedentes na humanidade, Seus programas se desenvolveram bons a princípio. Mas, logo a violência foi descoberta, como um estilo que poderia prender atenção, uma vez que a sombra animal nunca deixaria o ser humano.

Depois veio as inserções das descobertas dos vícios da vida fácil e finalmente a inserção mais perigosa, a da criminalidade, à televisão chegou pelos filmes, pelos vídeotapes e finalmente pelos videogames ao longo dos tempos para influenciar de maneira nunca vista, a mente humana. Tanto que nos telejornais de hoje sobram noticias dos descabidos sentidos humanos dos tempos modernos dentro dos horários habituais.

Não há como apresentar com sucesso imediato aos adolescentes dos tempos modernos, a qualidade do plano das relações humanas, antes da televisão como exemplo de gerações que não se perdiam facilmente, uma vez que eles já nasceram diante de modernos aparelhos, os quais regurgitam efeitos especiais capazes de marcar indelevelmente mentes ainda sem formatações seguras e sustentáveis.

Desta maneira eles só têm como consciência, o poder excitante do lado animal nas películas, hoje digitais e nos vídeo games larga e legalmente liberados, os quais impactam as mentes sem sustentabilidade construtiva cognitivamente.

Ainda restam alguns pontos da historia dos primórdios da televisão que revelam os esforços dos profissionais em produzir programas cuidadosos em grandes números e que pouco está servindo de exemplos para a maioria desta comunidade terrestre.

Os jovens de hoje são treinados por professores de gerações remanescentes. E assim muito pouco se pode perceber no universo educacional vigente, ondulações capazes de superar positivamente a maioria dos efeitos danosos à formação conceitual, ainda que, reconheçamos as facilidades dos recursos multimídias de treinamentos no horizonte quase que inalterável das mentes adolescentes no entrar e sair dos anos.

Quando se fala de Educação, parece sim, que isto é “o bicho de outros mundos” para “a geração multimídia”. Um estranho na realidade que se vê e sem qualquer força de vontade dos profissionais da área para mudar o impacto visual que afeta a todos.

Os estilos de vidas contemporâneos são só: Prisão domiciliar, sofrimentos e decepções principalmente para aqueles pais que ainda continuam criando seus filhos como se fora “bichinhos de estimação”. Não faça isso, não faça aquilo. Sem lhes explicar a razão do “Não” e do “Sim” na Vida humana.

Por isso volto a repetir: O primeiro passo é pegar o propósito de vida de cada um e a intenção de como superar tais objetivos que eles alimentam conscientes, ou não e colocar as pessoas como figuras importantíssimas nos tênues horizontes pessoais de cada um e observar qual a reação e realimentá-la com a lógica vigente que o Direito Civil nos permite. Desta maneira, acredito possam-se iniciar um exercitar os conjuntos básicos de regras de condutas, as quais revelam sobremaneira as relações sociais de pessoas no ambiente ao redor.

Não há duvida que o perigo se encontre em todos os lugares como o ar que respiramos. Todavia a “invisibilidade no tratamento”, ou “o achismo do ser importante” estão deveras desfigurando as outras pessoas e suas características adquiridas na pratica da humanidade. Isto revela o alto índice da pratica da animalidade humana, bem como a desonestidade, o desrespeito que cada qual nutre em seu próprio mundo em não ver o “outro” como parte de um processo civilizatório.

Poucos tem inteligência treinada para identificar a qualidade do propagar das ondas do pensamento no seu mundo subjetivo e conseqüentemente no mundo das pessoas. E então passam "o rodo" pelo “viés da esperteza”.

Eles desconhecem que “ser esperto” não é a mesma coisa que “ser desperto”.

Ser esperto é a negação dos atributos pessoais essenciais que motivam os árduos exercícios para tornar alguem apto nos fugazes momentos da inteligência.

Ser desperto é ter observado e analisado as origens dos nuances das falcatruas dentro de si mesmo e nos outros, sem medo vencê-las com determinação de manter-se acima das propostas esdrúxulas que se encontram todos os dias nos caminhos da vida e silenciosamente proteger o seu “quadrado” e deixar “cada qual no seu cada qual”, no sei quadrado com sua esperteza. Este estágio não é fácil de ser atingido. Daí a desilusão de continuar sendo “Esperto”, ao invés de “Desperto”.

Os “espertos”, ainda que, detenham formações acadêmicas estão residindo num terreno vulcânico social explosivo, que dia mais dia menos, sua estrutura residencial vai ruir. A sociedade toda sempre tem exemplos sobre exemplos destes eventos.

As pessoas ao redor, são vistas apenas pelo “viés da esperteza” nos tempos contemporâneos. Se não houver treinamentos específicos de desenvolvimento da inteligência desde a infância, quando tais hábitos são copiados ou informados, a miopia própria que repete gestos novelescos comprovando a teoria sábia de que “alguém só dá o que tem, jamais o que não tem” até nos mínimos gestos educacionais das relações sociais, onde tais atitudes básicas formatam cérebros para uma vida de qualificação a desejar, uma vez que o que se tem é de baixo nível cultural sustentável.

Por outro lado, os profissionais da educação carregam vastas cartucheiras de munição inócua aos desejos diversos e interesses variados, quase em sua totalidade inadequados, para mentes carentes de exemplos que dêem sustentabilidade aos aspirantes da adultez para se apresentarem na vida com habilidades de profissionais.

É preciso neste ínterim apresentar idéias conscienciais de que o grande desafio de cada elemento humano hoje não tão somente é, se preparar para ser competitivo no mercado de trabalho. Mas também vencer a competitividade no seu mundo subjetivo entre a “animalidade e a humanidade” entre o ”ser esperto” e o “ser desperto” inteligentemente.

Esta operação não só delicada quanto eterna se faz com leituras constantes para se ter noções básicas de Psicologia, Direito, Sociologia, Psicanálise e Historia da Humanidade de maneira que, a Educação e as pessoas ao redor sejam validadas como elementos primordiais, não dicotômicos de desenvolvimento e crescimento individuais e coletivos.

A introdução de jovens ao mundo da realidade não ficcional está acontecendo sem quaisquer considerações às outras pessoas no universo ao redor e sem as quais nem estas e nem aquelas podem viver a realização de seus próprios ideais, de seus próprios sonhos.

Embora saibamos que o principio da realidade ficcional tenha estado assumindo uma força bestial incontrolável, na cabeça de alguns fantasiados, travestidos de gente, se cada um não treinar sua mente inteligentemente nos universos da percepção e da interpretação ondulatória do pensamento, não será pelo “viés da esperteza” que se vai mudar comportamentos de quem já não tem mais jeito. Disto eu estou absolutamente consciente e seguro. Um jeito diferentemente haverá de ser encontrado para restauração das relações sociais.

Os "outros", ainda que sejam imperceptíveis para muitos, representam;

- A resposta do sucesso,
- A resposta da cultura de cada qual,
- O fim de idéias esdrúxulas na tentativa de alguém ser esperto,
- O universo sem fim de sucesso para quem traz em si clara e definidamente princípios ativos de Bom Senso, de Respeito a Si
Mesmo e representam ainda:

- A consciência de ser um elemento "Desperto" para uma vida social cada vez melhor crescentemente.

Bom não esquecer: Esperteza em quaisquer níveis termina virando bicho e come o dono.