quinta-feira, 26 de março de 2009

17 - CAPITULO 16 – MOMENTOS DE TRANSIÇÕES, MEDOS, OU CONTROLE DAS EMOÇÕES.


Oportunidades De Rever Os Princípios De Condutas.

Os Direitos da Personalidade são intransmissíveis, irrenunciáveis.
Por que os seres humanos agora matam, roubam, estupram, assaltam
E querem continuar sociáveis?
- Evilásio de Sousa.

Quaisquer desajustes nos estados, mentais, físicos, financeiros, afetivos e de saúde provocam súbtos desequilíbrios emocionais. Principalmente, em pessoais que consomem a maior parte do tempo com os focos das mentes voltados apenas para o artificialismo, a superficialidade, a mesmice e a horizontalidade.

Os resultados dos impactos das ondas de choques das mudanças sobre o Eu, de cada qual depende muito do estado em que se encontrem “seus estados referentes” e a maneira como, o Ego trabalha o que esta acontecendo em volta dele.

Os fatos que acontecem nos relacionamentos, acontecem todos os dias, já a bilhões de anos. Mudam-se apenas os estilos. Por isso a importância destes, ou daqueles eventos não é maior do que a maneira como cada pessoa o vê e o trabalha em si mesmo.

É claro, que não se deve descuidar da aparência, uma vez que ela é o veículo transmissor das ondas provocadas pelos movimentos dos valores pessoais intrínsecos, os choques internos em cada individuo, bem como nas coisas que acontecem todos os dias. Ainda que tais pessoas, ou eventos promovidos por elas queiram com seus disfarces mascarar, encobrir as suas fraquezas interiores. Nestes casos, os eventos são entendidos por marketing de emboscadas. Isto é: Quando alguém é uma coisa e quer apresentar-se, como outra, para iludir, enganar e confundir o impacto ondulatório aos sentidos de uma pessoa, ou de uma sociedade, ao deslocar por tabela outros eventos nos mecanismos das existências e criar o que se conhece desde 1789 por “álibi”.

O Universo todo está sempre em transformação, o tempo todo, todos os dias. Agindo e reagindo segundo suas próprias leis gravitacionais e as provocações que os humanos querem impor sobre Ele. Um exemplo existente a bilhões de anos ao alcance dos recursos mentais dos seres humanos modernos graças às maravilhosas tecnologias espaciais.

Contudo, o ser humano não quer entender que seu cérebro deve apresentar mudanças para melhor com certa freqüência. Mas, o faz com mudanças, sem interrupções para pior, sob as ondas de impactos da Esperteza.

Atualmente a esperteza já não mais é sutil. Entretanto, continua ainda mais perigosa, desleal e letal, bem como seus efeitos irrecuperáveis lá nas profundezas do Ego.

Aquele que admite agir sob tal influencia, o faz com a ideologia do “efeito do buraco de minhocas”. Isto é: por atalhos para encurtar a trajetória dos seus objetivos, mas com prejuízos graves para o bem estar dos outros.

Nada tem sido contra, quando esta atividade é exercida inteligentemente para a busca de soluções que venham beneficiar a sociedade como um todo. Mas, quando isto fere o bem estar dos seus participantes. É crime. As trincheiras e os disfarces são exatamente para encobrir os rastros destas atividades.

Os cérebros, estes pequenos membros, habitats das habilidades mentais representam muito bem o Universo em que seus donos estão momentâneos, orgânica e energeticamente a bordo do Planeta Terra.

O lapso generalizado de consciência do bem comum passou de uma praga e já se tornou uma endemia. É o que se conhece por ANOMIA. Ou seja: a ausência de normas e códigos pessoais nos Egos de cada qual, o que provoca a rebeldia nas práticas corretas das relações segundo os Institucionais Códigos Civis e Penais. Da mesma maneira as praticas humanas tem estado conseqüentemente causando fortes turbulências às Normas Gravitacionais do Universo. No final, temos o resultado como qualidade de vida em pleno Século XXI. Caos total nas relações humanas psicológica e socialmente.

Estes, acredito: São os mais terríveis tempos de transições dos seres humanos. E eles não estão sendo para melhor. São tempos de transições que estão levando grande parte da humanidade de volta a barbárie e a animalidade.

Isto pode ser percebido no programa televisivo Brasil Urgente, do Jornalista Luiz Datena, Rede Bandeirantes, quando grande parte da população responde “Pena de Morte” em suas pesquisas ao vivo sobre o que as pessoas acham do direito correto de punir os delitos freqüentes praticados por estes meliantes, às margens da sociedade, a qual já não mais suporta os efeitos cruéis dos atos destes bárbaros.

Eu também, durante algum tempo já fui a favor da tal Pena Capital. Mas, lá um dia, me deparei com uma assertiva de um delegado que já não está mais neste mundo e cujo nome, não me vem a memória neste instante. Entretanto, sua declaração ficou indelével. Disse ele: “O querer acabar com o crime é exterminar com a própria Humanidade”. Depois de muita reflexão entendo que esta declaração sugere que todos os esforços de todos os profissionais precisam ser envidados incansavelmente para descobrir novas fórmulas de instruir a sociedade a instruir-se, ainda mais com fervor na crença do Bem Comum e no uso dos talentos individuais em níveis mais superiores.

O continuo estado de guerra entre os personagens do Bem e do Mal, cuja origem está sempre no Ego de cada qual e depois explode na sociedade caminha para um estilo novo de holocausto, caso a população e os governos não venham a se afinar definitivamente.

A criminalidade originalmente é um problema individual. Ao eclodir turbulenta os níveis sociais de sobrevivência. Passa então a ser problema da sociedade. O enfrentamento deste desafio me parece, um dos maiores a ser solucionado, porque não depende só do empenho do governo. Analisemos alguns aspectos.

- O Desemprego que sempre desestabiliza a sociedade pode ser corrigido com medidas sociais ousadas.

- Os desafios da Saúde Publica, já doente que está desabando em todos os Estados, podem igualmente, ser solucionados com as mesmas ousadas medidas.

- Mas..., a Educação e a sua ausência, a Criminalidade, São desafios individuais e sociais igualmente, que o governo sozinho sem a ativa participação da População, muito pouco provável consiga resolver estas equações, a contento na velocidade que as mesmas exigem.

As escolas precisam de uma cartilha de referencia rápida sobre “Penas e Delitos” cuja ausência de conhecimento, tem estado ampliando e prolongando os momentos de transições conscienciais dos adolescentes: Sugestão.

“Vade Mecum” em latim quer dizer: “Vem comigo”. É um livro de referência rápida de diversos estilos do Direito, que os advogados lêem e levam consigo naturalmente segundo suas áreas.

Poder-se-iam criar um “Vade Mecum Escolar Para Vida” e incluí-lo na grade de matérias em diversos formatos de acordo com a série. I, II, III até a oitava.

Com
esta ferramenta de orientação já no limiar da consciência da juventude, com a maioridade reduzida para 14 anos, com as reforma nas Leis que apóiam a Justiça e com mais a ajuda da população em estudar juntamente com seus filhos, acredito que haveriam mudanças expressivas nas raízes e nas eclosões da delinqüência.

Os fantasmas dos medos são cupins perigosos e poderosos para os princípios estáveis de conduta.

Medos mesmo, só existem dois. 1 – O de cair, 2- e de ouvir um barulho muito forte. Estes medos nascem com o homem e morrem com ele. Entretanto, o fantasma de suas reações por referências representativas tem escala infinita.

O pior de todos os fantasmas do medo é o constrangimento que a necessidade como força cega faz com que um grande número de pessoas ceda suas liberdades de ir, vir e ser a si mesmo para satisfazer a imposição de desejos inadequados de outros.

Por outro lado, estes impositores que já são irresponsáveis dentro de si mesmo e com os conhecimentos irreais de que “o crime compensa” expõem suas liberdades, bem como suas existências a situações perigosas e traumatizam outras pessoas, quando não ceifam as vidas delas, que nada tem a ver com seus distúrbios e transtornos de personalidade.

EMOÇÕES...

São agitações dos sentimentos ,
Que assumem os condutores pensamentos,
Os quais, capturam níveis de conhecimentos
Para tornar pessoas em bons, ou maus eventos
De seus próprios e não desejados nascimentos.

Emoções são abalos afetivos, ou morais,
Os quais revolvem
De cada um, os anais
E os colocam como espelhos
De suas imagens mentais,
Vivas e sem as inserções
De quaisquer bedelhos,
Nos seus movimentos temporais.

Emoções, originalmente são instintos.
Forças interiores grotescas,
Que nos seus percursos dissipativos
Acionam princípios de prazeres distintos
Em suas explosões animalescas.

E com a evolução da espécie humana
As forças dos instintos têm novos nomes:
Atenção, dedicação, trabalho
Educação, prosperidade
E outras formas sem estardalho.

O mais marcante de todos é o amor.
A força que poderia tornar as relações
Num mundo de belezas e esplendor.
Entretanto, é onde mais
Se vêem e se cultivam aberrações
Com marcas indeléveis
De profunda dor.

Agora, em pleno Século 21
Em que mais se desejava uma vida lhana
O homem em seu próprio mundo,
Se destrambelha
Ao querer fazer o que lhe dá na telha,
Com qualquer atitude insana.

Isto desperta quaisquer instintos profundos.
E não há trambelhos que segurem
Os freios das emoções instintivas,
Quando sólidas educações,
Faltam nos pessoais mundos
E deixam de ser instrutivas.
Sofre o cerne dos sentimentos,
Sofrem as pessoas em seus intentos
De se tornarem
Inteligentemente criativas.

O desespero é assumido
Como a força dos rumos.
O mental aparelho
Antes, como importante tido,
Fica a deriva,
Em mares emocionais profundos
E seus donos continuam animais,
Cheios de raiva, imundos.

O controle das emoções
É a força necessária,
Em todas as mentais atividades.
De maneira que, o ser humano
Exercite com liberdade,
Os poderes de sua criatividade.

Por que se têm que sofrer
Por distúrbios dos outros, pessoais?


Por que os outros tem que perder
Suas vidas em confrontos
De traficantes e policiais?


Por que pessoas se desleixam,
Até não mais ter
Princípios educacionais?


Por que não transformar os instintos
Em forças legais de condutas sociais?


Sei não, Hem!
Do jeito que a carruagem anda,
Se não aceitarem o trabalhar a inteligência
Sem esperteza,

Todo o processo desta espécie se desanda
E o próprio homem será a doença,
Da Esperança de uma Grande Realeza
Que paradoxalmente, de cada um emana.


quinta-feira, 19 de março de 2009

16 - CAPITULO 15 – CRENÇAS E FÉ.

As Forças Dos Rumos.

O pior extremo da intolerância
É o desleixo dos talentos
Que produz,
Incontáveis
Matizes de ignorância.
Ao invés de,
Plantar estas sementes
Em solos férteis
As jogam aos ventos
Da ganância
.
- Evilásio de Sousa.

O Ego (Eu) é um laboratório de idéias, onde o conhecimento formata os planos, ou níveis de consciências periódica, ou definitivamente, segundo os resultados das leituras e experiências de cada qual para formatar personalidades. Se expansivas, ou horizontais. É neste núcleo das personalidades onde as transformações, as conversões pessoais acontecem, organizada ou desorganizamente por imagens representativas dos personagens mentais. Em outras palavras. As personalidades são os palcos onde tais personagens mentais apresentam suas idéias, dramatizam as suas peças, equilibradas, transtornadas, ou não, de alegria, de felicidade, ou de tristeza em tensões relativas, ou exacerbadas por hiper ou depressões.

Toda organização é dinâmica. Contudo, quando alguém se acomoda na horizontalidade, quero dizer: Na mesmice, numa cultura de massas insustentável, apenas anda, ou corre em círculos de 360 graus. E não sai do mesmo lugar. Esta organização é estática, porque toda dinâmica de alguma coisa é parte da mecânica que estuda os movimentos e comportamentos dos corpos, bem como as forças que os modificam. E na horizontalidade não há modificação de quaisquer coisas, de quaisquer massas e nem movimentos, se não houver uma força por traz destas ou daquelas substancias, destas ou daquelas massas na horizontalidade estabelecidas. Poder-se-ia até dizer que: A força da horizontalidade é a mesmice, já que, as falas são as mesmas, as atitudes são as mesmas e logicamente o formato do pensamento é o mesmo. Desta maneira todos os eventos neste nível são elementos coniventes com a horizontalidade.

O cérebro é o habitat do Ego, e este o habitat dos planos, ou níveis de consciências. O habitat original do planejamento das mudanças que as personalidades como veículos expressivos receberão. Por isso todo ser vivo vibra e ao vibrar produz ondas e estas ondas se transformam nas linguagens, impulsos elétricos destas ou daquelas consciências que pessoas portam e são reveladas pelos gestos e ações ao mundo exterior. Bem vindo ao cultivo da aparência neste ponto! Embora, nela se encontre quase sempre, só pessoas fazendo marketing de emboscada.

Mesmo que alguém permaneça em silêncio e parado, a sua estrutura molecular consciencial revela a linguagem, o estado do seu Ego. Por esta razão cada ser humano precisa supervisionar, fiscalizar o seu progresso interior por comparação e por qualidade nas ações. Principalmente no que diz, no que faz, e como age diante de determinadas circunstancias, de maneira que, o seu bem estar seja sempre promovido, sem prejuízo do bem estar dos outros ao redor. Bem como, a sua integridade seja protegida dos intentos irresponsáveis dos seus próprios personagens mentais criados por si mesmo, os quais devem estar sob supervisão dos códigos de ética, ou padrões de comportamentos admitidos na personalidade pela força do Ego nestas, ou naquelas crenças. Em outras palavras: Supervisionados pelas forças das emoções reunidas e organizadas no Ego individual de cada qual com vistas a um objetivo qualquer.

Se cada um considerar o seu Ego como uma entidade espaço/temporal verificará que a necessidade de “crer e ter fé” em alguma coisa é a característica, a peculiaridade, a particularidade evolutiva dele e do seu dono. Não é uma necessidade cega. E sem a qual, um ser humano não poderia sobreviver dignamente. Malgrado, o conhecimento nele inserido carregue as possibilidades igualmente, do bom e do mau uso.

A mitologia Greco romana com as suas historias maravilhosas foi, pressuponho, os precursores, os abridores de caminhos para o preenchimento desta lacuna, a qual nasce com cada ser humano ainda hoje. Já naquela época, eles adotavam a ideologia de um Deus para cada atividade, de maneira que as pessoas possuíssem uma força interior individual e ao mesmo tempo poder-se-ia ser usada coletivamente. E que os conduzissem às realizações dos seus intentos.

O Ego como entidade é o espaço para uma crença que venha se tornar fundamental. Aquela admitida, segundo os níveis de entendimento e esclarecimento destas ou daquelas pessoas.

A fé, no entanto é a energia, a força circulante, envolvente e propulsora da crença em ação, que também transmite a possibilidade de avaliação do ser, numa sensação temporal pelas suas atitudes e pelos seus movimentos. Não há possibilidade de se ter fé sem que haja uma crença admitida anteriormente. Infelizmente, a crença não depende de conhecimentos totalmente, mas a fé sim. Ela precisa conhecer profundamente a crença que lhe foi entregue, depois naturalmente de nela se estar já envolvido.

Quando a cultura é restrita e oblíqua fica difícil a distinção entre fé e crença nas pessoas, uma vez que a argumentação, força do conhecimento não é ativada, ou foi desativada por colapso cerebral. E as pessoas se sustentam nesta, ou naquela crença segundo a sua conveniência. Percebe-se então, como diz no meu interior que: Tais pessoas levam a “crença e a fé tudo junto por um quilo”. Se valendo disso e dá predisposição ao antropomorfismo criaram-se espaços então, para a prática do charlatanismo.

Antropomorfismo é uma forma comum de pensar e atribuir ao que está alem da Física, ou no sobrenatural, comportamentos e características de seres humanos.

Charlatanismo é a exploração da credulidade pública ao anunciar e induzir em suas mentes curas e benefícios por meios secretos ou infalíveis, através destas, ou daquelas crenças.

A grande aberração daqueles que se dizem representantes de uma entidade superior, ou criadora é, primeiro: A imposição dos interesses, adequados, só para eles, sem considerar os níveis de conhecimento daqueles que eles querem transformar em seus prosélitos, ou fieis. Segundo: Exemplos de péssimas qualidades. Já que são orgânicos, humanos e mortais. E muitos deles sem quaisquer culturas sustentáveis. Este estado de si serem, os fazem colocar nestas ou naquelas pessoas, verdadeiras camisas de forças e ao mesmo tempo praticam igualmente neles, as técnicas pavilovianas, muito utilizadas em lavagens e colapsos cerebrais.

Neste ponto, eles fazem uso da necessidade como uma força cega impositiva à humanidade.

De certa forma, há níveis de inconsciências tão profundamente grotescos que tais técnicas são as únicas saídas para uma transformação, ou conversão no processo de salvar vidas de pessoas que estejam em situações de altos riscos. Mas não se podem usar tais recursos generalizadamente como se tem feito.

O que as pessoas precisam entender é que: Se descuidar de suas mentes e de seus talentos, automaticamente serão criados nestes espaços novos hábitos, na maioria das vezes perniciosos, pois levam as pessoas a abjurar, a negar suas propriedades intelectuais e as obrigam literalmente a entrar nestes ou naqueles sistemas de acomodações por doutrinas e promessas que jamais acontecerão. Nele está o lado do uso mau da própria mente.

Quem espera, espreita e esta atividade só se faz em trincheiras, quero dizer com disfarces. E o disfarce é o envolvimento com a esperteza, com a desonestidade interior camuflada que destrói as amarras da cultura pessoal, individual e expõe o Ego, o editor de personalidades de cada individuo, a momentos de transição, a hábitos completamente diferentes, ao admitir-se por indução estar numa crise de razão pessoal.

Existem certas regras básicas que se precisam observar nas relações interpessoais de quaisquer naturezas. Por exemplo:

- Qualquer alguém, jamais dá o que não tem.

- Ninguém fala ou escreve sobre qualquer coisa que não entenda.

- Aquele que recebe responsabilidades deve explicações.

- Aquele que não tem habilidades de inteligência com o seu íntimo e superioridade sobre seus recursos mentais, principalmente na criação de personagens para vivê-los no próprio Ego, já caiu no universo da necessidade cega e está sem direção, sem rumo, sujeito a ação de quaisquer formadores inescrupulosos de hábitos, igualmente inescrupulosos.

- É preciso transformar-se para compreender qualquer coisa. Esta transformação, segundos os objetivos pode ser para cima ou para baixo.

- Entre os homens se consegue pouco, sem dá alguma coisa em troca.

Esta cultura de massa foi abjurada, negada socialmente no foco do que se poderia praticar com o melhor de cada um. Lamentavelmente foi nivelada por baixo e tem estado sendo praticada como “via cega de regras”, a Esperteza - para a sobrevivência.

Se estas e outras regras sociais fossem praticadas com o foco no servir com o melhor de cada qual não haveriam necessidades de tantas, tão intensas tentativas de humilhação e discriminação aos semelhantes. Parece-me que a Esperteza tornou-se mesmo numa religião. Num inconsciente coletivo de alta periculosidade.

Quando alguém sabe pensar bem é capaz de fazer todas e quaisquer coisas certas, porque a possibilidade de concatenar idéias está dentro de cada um, na sua capacidade de inteligência, na sua capacidade de reunir e interpretar os fatos de maneiras mais simples e logicamente na busca de soluções para estes ou aqueles questionamentos. E ao coordená-los com estudos, conhecimentos e lógicos raciocínios por observação, analise, percepção, discernimento, interpretação e sabedoria, este ou aquele alguém não se envolve com quaisquer tipos de ideologias. E mais ainda, cria em si a sensação de poder pessoal por ter formatado um Ego de alto nível com culturas sustentáveis diversas.

RUMOS...

São percursos, veredas
Para sair de um lugar
Em direção a outro,
Em aventuras
Das humanas intenções,
De inúmeras formas ledas,
Ao achar que qualquer direção
É outra opção
Para suas fugas
Completamente, bêbadas.

Alguns programas diversos
De princípios do prazer
Levam pessoas a ficar presas
Em muitos tipos de lamas,
Por ímpetos controversos,
Os quais não as deixam sair ilesas.

Ao observamos uma criança
Vemos que não há consciência de limites
Por ausência de referencias,
Que lhes dêem a sensação de segurança
Nos seus intrínsecos palpites.

Os infantes vão para as escolas
São “treinados” entre aspas
No despertar das inteligências
Para enfrentar da vida, as marolas
E garantir dignas sobrevivências.

Ledos enganos!
Vem a maioridade.
E com ela,
O direito de fazer o que quiser
De suas liberdades
E de cada horizonte imaginado,
De suas janelas
Poder descerrar os panos.

Afoitos eles se atiram aos mundos
Sob as forças dos princípios
De prazeres profundos,
Que lhes tiram o limiar
Da pouca consciência
Que lhes poderiam já
Garantir supostamente,
Uma relativa sobrevivência.

Eles não foram informados,
Que em cada ímpeto de experiência
Novos estilos de vidas,
E novos hábitos
Serão formados.
E para neles viver equilibrados
É preciso considerar suas ignorâncias
E retornar aos princípios dos conhecimentos
Da pessoal segurança
Para evitar doloridas experiências
Em convívios com os impiedosos
Promotores de ganâncias.

Faltam nas escolas:
Exercícios de Raciocínios Lógicos,
Treinamento de Movimentos Intencionais
Que agitem suas cacholas.
De maneira que, adolescentes
Descubram nas experiências
Os seus trópicos pessoais,
Para que elaborem melhor
Seus planos intencionais
De sobrevivências.

Faltam Exercícios Filosóficos
Instruções em Psicologia
Para formatar pensamentos
Que sejam úteis todo dia.

Faltam Exercícios Psicanalíticos
Sob formas de dinâmicas
Para que possam analisar
Seus hábitos e suas mecânicas
No definir assertivas
Ainda nos próprios Egos
De maneira que, eles possam se salvar
De inescrupulosas propostas indutivas
E nas trevas da ignorância
Não serem pegos.

O progresso continua galopante
Mas os adolescentes ainda parecem infantes,
Na maneira de desenvolver suas inteligências.
Só procuram facilidades
Porque não foram instruídos,
Que nelas não se desenvolvem faculdades
E só prejudicam suas existências,
Bem como, suas próprias Liberdades.

É preciso crer nos próprios talentos,
Sem nada, nem de ninguém esperar.
E com seus recursos mentais de fé,
Corretamente trabalhar
E orgulhosamente manter-se sempre de pé,
Atento, para não permitir em si mesmo Maus hábitos formar.



quinta-feira, 12 de março de 2009

15 - CAPITULO 14 – ADAPTAÇÃO, NECESSIDADE, COSTUME, OU AMOR DE VERDADE?

Vetores Determinantes De Estilos De Sobrevivência.


Sobrevivência é o espaço
Que contem estilos de vidas
Onde a Igualdade de Direitos
E de Justiça poderiam ser práticas exercidas,
Já que, aqueles que mais delas precisam
Estão sempre sujeitos às vidas mais duramente sofridas

- Evilásio de Sousa
.


O sentido da existência individual é uma visão futurista flexível, adequável e ajustável às escolhas de cada um. É um sonho que se transforma numa motivação, ou numa crença qualquer que produza estímulos suficientes para no mínimo, alguém si ver e si sentir equilibrado em algum lugar comum.

O sentido da vida é uma proposição de existência individual, única, já que, inicialmente cada pessoa elabora suas imagens, as quais acumulam forças magnéticas de diferentes amplitudes ondulatórias, segundo a maneira de pensar de cada um e que aos poucos se desdobram em personagens mentais perigosos, ou não, segundo as constâncias das mudanças e adaptações que cada qual vai imprimindo no seu ser.

Para entender o sentido da vida coletiva, cientistas de diversas áreas, matemáticos, químicos, físicos, biólogos, astrônomos e filósofos vêm com fervor indo e vindo ao passado remoto de todas as civilizações colhendo fragmentos culturais das suas historias, colhendo fragmentos fosseis nas rochas e também nos fundos dos mares, enquanto se enveredam também, pela escuridão do espaço sideral e buscam nos movimentos das massas que lá se deslocam, as origens que sustentam as razões das existências das estrelas, dos planetas, em particular da Terra e seus habitantes.

Quanto a nós, já se sabe pelas ciências e seus mecanismos, os quais promovem descobertas incessantes revelam que descendemos de vidas inferiores. E as infinitas adaptações de sobrevivência nos fizeram passar por incontáveis processos entre a animalidade propriamente dita, a barbárie dos tempos de transições e a civilidade, em cujo estado mental nos encontramos hoje, bastante ameaçado e desgastado, diga-se de passagem.

A ameaça, para investigadores de processos cerebrais, segundo a minha própria visão está incidindo precisamente no equilíbrio entre os resquícios da animalidade ainda fortemente existentes nas entranhas da personalidade dos seres humanos, onde se formata igualmente, o estado de humanidade duramente custoso na sua conquista e agora, todos nós o vemos escorregar de nossas mentes como um punhado de areia escorrega por entre os dedos das mãos de uma criança, numa velocidade estonteante.

A má utilização dos recursos humanos desde os seus primórdios por aquelotros, cujo desenvolvimento mental se estagnou no envolvimento da visão da utilização de outros seres humanos próximos às suas características como, tão somente animais de carga e trabalho forçado para tirar proveito próprio, muito os humilharam e os descriminaram. Tais cicatrizes profundas ainda estão indelevelmente fortes na expressão dos seus sentimentos.

Até nos dias de hoje estas ou aquelas pessoas que não aprenderam bem a função da necessidade, a tomam como a única saída para se sujeitar a circunstancias desagradáveis e muitas vezes escravocratas em quaisquer áreas das relações interpessoais, principalmente no que tange à troca de valores afetivos.

Antes, a necessidade era uma força de mudança para novos estágios da evolução. Desta maneira, ela não era cega. Quando esta atividade mental passou a ser entendida e praticada como um instrumento de forçar adaptações quaisquer, sem discussão e apreciação sobre os desejos e os interesses entre humanos envolvidos numa questão vigente, o mundo interior de cada elemento humano passou a sofrer fortes conseqüências decepcionantes e desastrosas. A partir deste ponto a necessidade transformou-se na força cega da humanidade. E criou-se então o adágio popular: “em terra de cego quem tem um olho é rei”, pressuponho.

Um representante de reis perversos criado com alcance mundial no século passado, com suas cores vivas, propostas excitantes e com seus apelos sob forma de confrontos de meios truculentos e inadequados, na maioria das vezes foi a propaganda. A propaganda de guerra, a propaganda política, a propaganda subliminar. A qual tem estado solapando o limiar da consciência pessoal, ao criar um novo mundo coletivo, ou inconsciente coletivo, ao motivar pessoas a agir do mesmo jeito, segundo as intenções da força veicular.

As pessoas não se deram conta e uma esmagadora maioria ainda não se despertou para analisar este hábito de agir segundo o desejo dos outros, de reis ocultos por trás de tais veículos comunicativos, os quais vêm formatando a mente com belas imagens, que instigam o desejo e o sonho de consumo, ou estimulando a adoção desta ou daquela ideologia.

Enquanto elemento veicular na direção do despertar para um vida melhor, com seus sonhos de consumo que tem estado alimentando o progresso, nada contra. Malgrado, haver algumas publicidades, tipos tão idiotas, que às vezes da vontade de regurgitar, tamanha a pobreza da apelação.

Mas, a não observação da mente em fazer diferenças entre propagandas, seus estilos e intenções, bem como o estado mental de vivencias e seus modos fora do humanismo apresentados nos espaços fílmicos e de entretenimento seja televisivo, ou em vídeos games tem estado levando grande numero de pessoas a interiorizar sonhos de vivencias por imagens animalescas como realidade da pratica de viver de maneiras esdrúxulas, ao assumir comprometimentos com ideologias e estilos irreais, os quais levam principalmente adolescentes a tomar decisões, que só depois de muito tempo descobrem mal tomadas, já sem jeito de voltar atrás, dado o preço altíssimo que não podem pagar, diante aos altos prejuízos para si e para as pessoas ao redor. Seus encéfalos, seus cérebros parecem ter perdido o equilíbrio, por assim dizer, ao escolher rumos.

Necessidade como força cega admitida tem estado forçando adoções às adaptações cruéis e isto tem produzido na mente costumes inadequados já irreparáveis. Muitos indivíduos não mais se reconhecem. Agem por impulso dos seus personagens mentais incompetentemente criados movidos pelas forças de necessidades que desconhecem, e que tem estado influenciando todas as áreas das relações interpessoais.

Costumes são hábitos, práticas regulares e freqüentes. São personagens mentais de valor, quando os mesmos são bons, suportados por princípios éticos de altos níveis e com boas leituras constantes a alimentá-los. Não obstante, os mesmos costumes tornam-se hábitos devastadores, personagens mentais impiedosos quando a mente já não os controla. Bem como não controla, a necessidade tipo força cega produzida por eles.

John Dryden já dizia. “Primeiro construímos os hábitos, depois eles nos constroem. Os hábitos são os melhores amos e os piores servos”.

O adágio popular bem antigo “Se correr o bicho pega, se parar o bicho come” encaixa-se muito bem no que vou dizer.

Sob quaisquer circunstancias da vida, quer queira o ser humano quer não, hábitos estão sendo formatados a todos os instantes, segundo as circunstancias que cada um esteja vivendo.

Eu volto a repetir em outro ângulo. O Melhor de todos os hábitos é o da transformação dos elementos conceituais por boas leituras que otimizam a humanidade da personalidade.

Pessoas criam-se:

Hábitos de nada fazer,
De fazer nada,
De fazer as coisas certas,
De fazer as coisas erradas,
E de fazer as coisas encobertas,

Hábitos de pensar bem,
De pensar mal,
De atrair o que presta,
De ser a pessoa ideal,
De atrair o que não presta,
Para viver um mundo irreal

Hábitos de si ser realmente,
De si ser indiferente,
E de si ser indecente,
De se disfarçar
E olhar pelas frestas.

Hábitos de ser analfabeto,
De ser ignorante,
De ser implicante,
De ser arrogante
De não enxergar
Um palmo do nariz, adiante.

Hábitos de impor aos outros
O jeito excessivo de ser importantes,
Embora, exerçam vidas de inoperantes
A andar em círculos e a esmos
Como flagelos ambulantes.

Hábitos de transferir responsabilidades,
De si ser inferiores
E nestes mentais estados
Formam comunidades,
De duvidosos valores,
Em troca de favores,
Que formatam interesseiras amizades.

Hábitos de não praticar vidas certas,
De viver na criminalidade,
Da matar pessoas,
Em plena luz todos os dias,
Ao defenderem suas esdrúxulas verdades,
Como se não tivessem de pagar
Os restos fumados de suas bias.

Hábitos de bons livros lerem,
De novos horizontes alcançarem
E em universos equilibrados florescerem
Como exemplos
De homens de bem ,
Se apresentarem.

Hábitos de amar sinceramente
Sem impor interesses
Alem dos desejos adequados,
Sem profundamente interferir
E da lei de atração não sair,
De maneira que todos
Sejam responsáveis
E vivam felizes,
No habitar os seus quadrados.

Hábitos de reconhecer
As suas necessidades.
Se cegas, ou evolutivas
Para vidas decentes viverem
De maneira, a não se afastar
Das práticas simples construtivas.

Habitos de ser honesto
Mesmo que pareça só,
Estar num deserto,
E ainda assim ter coragem,
Para acreditar que no fim
Tudo vai da certo.
E vencer a voragem da desconfiança,
Com o habito de si ser destemidos,
Para não perder a esperança
De continuar a responsabilidade
De suas próprias viagens,
Sem qualquer arrogância.
Num mudo onde só se ouvem gemidos.

Necessidade, evolução, e costumes
Tornaram-se hoje, armas de dois gumes,
Tão poderosas que o amor
Esta sendo fortemente prejudicado,
Ao só se exercitar nele o fervor
De descabidos ciúmes.

Isso, não é amor de verdade
É o retorno à barbaridade
Que tem estado levando
Pessoas a cometer animalidades.

Como pode um sentimento tão belo
Tirar a vida de alguém
Que. com quem se quis formar um verdadeiro elo?

Como pode um sentimento tão estimulante
Decepar vidas a todos os instantes
por sentimentos fúteis e ignorantes?

Como pode um sentimento tão livre
Aprisionar pessoas em necessidades cegas
E de comum alvitre?

Como pode alguém propor uma vida de felicidade
E subtrai do outro a própria liberdade?

É difícil de acreditar
Que depois de bilhões de anos,
Diante de tantos históricos bons exemplos,
O homem não aprendeu a amar,
Ainda que diante de tantos sofrimentos,
Ao invés, ele só sabe de verdade
A si mesmo e aos outros, escravizar
Em sociedade.


quinta-feira, 5 de março de 2009

14 - CAPITULO 13 – INOCÊNCIA DA INTELIGÊNCIA, OU ESPERTEZA NAS VIVÊNCIAS?

Ambigüidade Do Si Ser Humano.

O "esperto" só, de tudo suspeita
E sua mente, o bem e o bom, quase sempre rejeita.
O "desperto" sempre tem uma mente analítica
E mesmo sem entrar em quaisquer políticas
Percebe e bem identifica
As armadilhas que o espreita. - Evilásio de Sousa
.


A evolução humana é cheia de transbordantes descobertas e feitos extraordinários. Tanto as descobertas quanto os feitos sempre demandaram estudos e esforços continuados em pesquisas, em observações e em experimentos, na maioria das vezes infrutíferos. Ainda assim tem estado havendo imensos e inimagináveis progressos em todas as áreas. Até mesmo na mental, a despeito de uma população carcerária expressiva em todo o mundo.

A força de atrito entre objetivos desejados e um futuro almejado têm estado levando os seres humanos aos píncaros dos seus desenvolvimentos mentais, principalmente no que tange ao planejamento deles. Isto é inegável, malgrado, todos e quaisquer inventos carregarem em si as possibilidades do Bom e do Mau Uso.

O princípio das descobertas, em minha opinião, mais grandioso de todos e o mais simples diante de tantos outros eventos, que talvez por isso seja o mais desleixado de todos na pratica da vida, no que tange as experiências e as vivências é....

A descoberta da autoridade soberana da Natureza por leis, sob as quais todos os seres humanos e animais sobre a Terra existentes têm a obrigação de submeter-se a elas, sob pena de algumas sanções.

Alguns dos artigos e parágrafos deste princípio fundamental são propriedades, peculiaridades e características dos animais e também com certa expressividade no ser humano. Elas estão intrinsecamente em potencial instalados, por assim dizer, na consciência de cada um para acompanhá-lo e dar suporte ao seu despertar. Por exemplo:

- Todos devem estar abrigados em tempos de fortes chuvas, ou temporais, de tornados, de furacões, de relâmpagos, de incêndios, de tsunamis, de inundações, tempestades de areias, de neve e ventanias além dos limites suportáveis, sob pena de perder a vida e os bens construídos.

- Todos devem se alimentar coerentemente bem, sob pena de morrer de inanição.

- Qualquer alguém não deve se aventurar a entrar na imensidão dos mares e rios profundos sem saber nadar, ou se atirar de alturas alem do permitido, sob pena de não sobreviver aos impactos das ondas de choques, quer nos mares, nos rios, ou quer nos penhascos da vida.

- Todos devem ter um sistema de comunicação, ou linguagem para entendimento social, sob pena de sofrer dificuldades em momentos cruciais.

Estes e muitos outros artigos do parágrafo em “itálico”, bem como outras tantas leis da Natureza têm como Mãe, a Gravidade. Ela contém em si o próprio movimento e carrega também em si, o poder de atrair, e de repelir.

A consciência do inevitável, bem como os obstáculos que sempre impediram e continuarão a impedir por todos os tempos, a solução de quaisquer intentos motivou e tem estado motivando os seres humanos a desenvolver raciocínios lógicos no reunir dados para eliminar referentes empecilhos, de maneira que soluções sejam visíveis, capturadas e aplicadas.

Embora, a Lógica seja em minha opinião, os dormentes dos trilhos da Filosofia, no que tange as formas de pensamento por deduções, inferências, hipóteses, induções e imposições de meios adequados, ou inadequados tem sido desprezada, como suporte da Arte do Pensar Bem, da Arte de Ponderar, de exercer o Bom Senso e o Respeito Por Si Mesmo, e pelos outros no praticar uma vida digna por Inteligência Pura. Quero dizer: Pela inocência que os conhecimentos das ciências carregam em si e derramam-se bem no Âmago, bem no Centro do Entendimento e do Discernimento de cada Ser Humano.

Entretanto e paradoxalmente, a mesma Lógica tem sido extraordinariamente usada e praticada com um fervor tão intenso no uso da Esperteza, da falsa Inteligência, da Inteligência perniciosa que chega a impressionar multidões a abandonar seus princípios éticos mais básicos e se enveredar nas operações de ludibriar as autoridades e as pessoas em geral.

Volto a repetir em outro ângulo que: A possibilidade do Bom e Mau Uso dos recursos não está tão somente na invenção, ou criação de equipamentos, de tecnologias, ou instrumentos de quaisquer naturezas, mas fundamentalmente no foco da visão do conhecimento adquirido inicialmente puro e depois deformado, distorcido pela esperteza nas vivências, naturalmente motivado pela lei do menor esforço em tirar proveito de tudo e de todos apenas com o senso, com o sentido voltado unicamente para si mesmo.

Então, descobre-se que não é prudente usar diferentes pesos para a mesma medida.

Os Códigos Civis e Penais definem os limites do Certo e do Errado para que se exerçam e se pratiquem a vida com liberdade vigiada. O que tais Códigos não apresentam entre o fato jurídico praticado e o bater sentencial do martelo do juiz são: A inclemência e a implacável ação da Natureza, coisa que só os marginais as utilizam como penas e sanções sem dó e sem piedade entre os membros dos seus grupos.

Os Códigos permitem-se recursos nestas ou naquelas instâncias, de maneira que os dados sejam reunidos para que se tenham a comprovação lógica da ação intencional do fenômeno, do fato jurídico praticado em questão.

Eu imagino que isto deveria ser bem explicado aos adolescentes, durante os seus exercícios escolares e a população em geral, de maneira que não se tomassem este evento, que demanda tempo e pessoal especializado, como impunidade da Lei. Principalmente com o volume processual de questões a resolver empilhado em todas as instancias.

Nos dias de hoje, até nos processo jurídicos, o imediatismo das soluções dos casos está sendo imperioso em função dos aproveitadores indecentes dos progressos para a humanidade. Tais projetos se fossem olhados e praticados pelo lado do Bom Uso não teriam deixado a humanidade como está, em total polvorosa.

Prisão domiciliar por decreto da maldade,
Sofrimento pelo abjurar
A competência no uso da Pura Inteligência.
Desespero pelas ondas de choques da violência
E o pavor ao dar de cara
Com a própria incapacidade
Diante os múltiplos estilos de vivência.

Hipertensão por ausência de filtros mentais
No controlar os criados personagens
Nos mundos pessoais.
Depressão por limitados conhecimentos
Para ampliar os espaços dos bons sentimentos.

Ser esperto por horizontalidade
Já que não há força de personalidade
Para manter-se acima da própria animalidade
E viver os processos da liberdade
De escolher ser, servir, trabalhar, se divertir
E abraçar a plenitude de voar e sentir
O poder em si
Da própria Criatividade.

Pobrezas por ausências de vontade forte
Em enfrentar desafios.
Tristezas por ver os filhos desorientados,
Sem encontrar em si o próprio Norte
E recobrar os brios,
Ao invés, largar-se em quaisquer direções
Contanto que os levem logo à morte.

Pessoas sobem em torres de alta tensão
Viram seus carros em vias expressas
E os dirigem em alta velocidade na contramão
Alheios aos danos que aos outros causarão.

Entram de ponta cabeça
Em espaços e movimentos
Conhecidos como cracolândias.
E por incrível que pareça
Depois não sabem voltar.
Por que o principio deste prazer
Solapa seus bons sentimentos
Colapsa suas cidadanias,
E sem vontade de si amar
Os deixam entregues a navegar
Pelas forças dos maus ventos
Em suas ironias,
A soprar

Quantas formas de banalidades
Delegaram às suas mentes!
De quantas formas de insustentabilidades
Alimentaram-se como gente!
Quanta Inteligência Pura preterida,
Em favor do ser esperto
Para uma indecente vida!
Quanta oportunidade perdida
Em si ser brilhante!
Ao exercer uma empolgante!
Vida escolhida!

“... Ainda há luz por pouco tempo
Andemos para frente
Pra que as trevas
Não pegue a gente

Atenção ao que lhe atrai!
Pois, quem com as trevas andam
Não sabe para onde vai”.
(trecho de uma composição musical by Evilasio de Sousa)