Representar, ou teatralizar
É ser a imagem, ou reprodução
De alguma coisa, em ação
É trazer à memória,
Figurar com símbolos
Algo, ou uma idéia,
Que jaz ociosa
Nos anais ondulatórios
Da Historia.– Evilasio de Sousa.
A VIDA HUMANA DE CADA UM, ao viver gravitacionalmente colado à Terra e não sair por ai voando pelo espaço, nos tem reservado um volume enorme de surpresas no que tange a compreensão do “Como a Vida é realmente”.
Num tempo não muito distante eu concordava com a primeira declaração deste período: “Ninguém sabe como a vida é realmente, mas, todos o sabem como a representam para Si mesmos”.
Hoje, entretanto posso afirmar categoricamente que todo mundo mais cedo do que tarde tem estado sabendo como a Vida tem sido praticada, principalmente nos tempos modernos, ao se levar em consideração que:
A Vida na Terra, sob o ângulo de minha visão é muito semelhante, não exatamente, aos movimentos dos elementos Cósmicos, Planetas, Cometas, Estrelas, Luas, Fragmentos de Satélites e de Cometas. Todos estão girando, gravitando em volta de seus sóis, suas estrelas e seus planetas igualmente. Todos estão girando em volta de uma fonte comprovada de Energia violenta e sem inteligência.
Aqui na Terra os seres humanos também giram com Ela. E gravitam também, ao redor de idéias, de ideologias inteligentes ou não, segundo seus próprios níveis de compreensões e de consciências. Em resumo:
As pessoas gravitam geralmente em torno do poder destas ideologias, mas não gravitam em torno do poder de suas consciências por conhecimentos sem a marca desastrosa da Esperteza. As exceções são raríssimas. Mas há.
A Natureza tem o Poder de suas Forças Eletro e Astrofísicas, as quais agem do mesmo jeito a bilhões de Anos. Hoje podemos ver seus fenômenos nitidamente em cores e ouvir o que os cientistas explicam sobre eles. O que não era antes possível sem os avanços das ciências.
Os seres humanos, ao contrario tem o poder inteligente da representação de algo concreto como: maneiras de ver alguma coisa, opinião pensada, objetivo planejado etc, etc. E também diferente disso, outros homens desta sociedade representam a inflexibilidade, a inclemência da própria Natureza, o que revela nenhum sinal de inteligência tanto Nela quanto nos indivíduos pertencentes a este grupo de rebeldes.
Diante disso e ainda sob a minha ótica, Vida é um conjunto sistêmico de movimentos microbiológicos, bacterianos, animalógicos e animalanos. Apenas a classificação humanos até agora é dividido em dois grupos: Os que pensam e os que, sequer o fazem.
Os movimentos destes seres criam fatos, idéias, eventos e situações. Veja o seguinte:
- Com raríssimas exceções, volto a repetir, pessoas estão praticando uma vida de “cabras cegas”.
- Perderam-se no vasto oceano de Si mesmos e à moda de naufragos acham que nada mais tem a aprender e vivem a pior de todas as situações por eles próprios criadas: “A Horizontalidade”, num mundo ondulatório, como se só estivessem esperando a morte chegar, ou despedindo-se da vida.
- Por conta disso só enxergam o mundo pelo viés da Esperteza. Estado mental característico de grupos sociais estacionários de aprendizagem de alto nível, os quais revelam estilos de vidas, no mais das vezes detentores dos mesmos “aleijões”.
- O vicio desta droga virtual é tão intenso que as pessoas já estão sem jeito de sair deste campo magnético de baixa qualidade e passam a exercer um tipo sutil de atividade, a qual mais parece ser uma forma igualmente sutil de aliciamento, quando encontram pessoas de diferentes índoles e faz de tudo para puxá-las para baixo, para o nível de suas torpes ideologias, por igualmente sutis intentos.
Isto é uma acinte!, Uma provocação!
Quanto a segunda parte do período citado: “...Mas, todos sabem Como representam a Vida par Si mesmos”. Procurei entendê-la, como as pessoas a praticavam ao meu redor, ainda menino.
Eu já dormia num quarto fora de casa e trabalhava com meu pai aos treze anos. Ele me pagava integralmente meu salário em minhas mãos. Eu dava uma parte a minha mãe que acabou de me criar, pois não conheci a minha biológica. Ela me trouxe à luz deste mundo e perdeu a dela na mesma operação. E a outra parte do dinheiro era para comprar gibis.
Lá um dia estava eu lendo no meu quarto e ouvi uma referência a mim, que meu pai fazia. Sobre o meu tipo de comportamento. Que nada eu reclamava dos irmãos e nem fazia queixas. Aquela conversa me alertou. Foi quando muito mais perguntas eu fazia para ele e isto me ajudava a compreender mundos ao meu redor.
Só depois de adulto, duas ou mais décadas após não sei precisar exatamente, que comecei a dar forma à representação da Vida para mim. E há mais ou menos uma década, em 1999, eu vi que tinha dois sistemas absolutamente confiáveis, mas isolados. Um era: A Rosa dos Ventos da Civilidade (A Bussola) e o outro era um Funil Emborcado.
Observa o Seguinte: Imagine um circulo expansível e inflável. Faça um sinal + (mais) sobre ele com um prolongamento do tamanho da metade do circulo nas 4 pontas. Sul, Norte, Leste e Oeste. Está pronta a Rosa dos Ventos de Aristóteles Demóstenes, referida num capítulo anterior. Puxe duas retas. Uma perpendicularmente da esquerda para a direita e ligue o Leste à intercessão Norte do circulo. E com a outra reta ligue o Oeste à mesma intercessão Norte igualmente.
Você acaba de dar a forma de um triangulo. E ao olhá-lo com o prolongamento da vertical reta da metade do circulo você tem um Funil. O Funil Emborcado. Eis a minha representação de sucesso, de como tenho estado praticando a Vida sob esta ótica, a qual para mim tem estado sendo fundamental.
Casei a Lógica e a Técnica com o suporte de Ciências para manutenção e controle da volatibilidade da Força do meu Querer. Isto porque já considerava a Humanidade comigo incluído, uma Bomba Relógio de Efeito Retardado. Com isso sempre quis dizer:
O pavio de retardamento desta bomba é e será sempre o conhecimento expansível do Si mesmo com ciências.
Na medida em que, o conhecimento é adquirido positivamente este funil automaticamente receberá um ajuste, um upgrade. Isto evita, que a Horizontalidade do viver de cada um alie-se à força de Gravidade terrestre. Quando isto acontece, este ou aquele individuo achata-se ao nível da base do Funil da Vida. Logicamente só pode se tornar num expoente da chatice.
:
O CONE DA VIDA
Uma das forças poderosas
Do giro da Vida
É a verbalização das intenções,
As quais, quando belas
Dão a Ela,
Uma tonalidade colorida
Em forma de aquarela,
Para todas e quaisquer
Normais visões.
:
Intenções dão sentidos
A universos, originalmente
Sem rumos definidos,
Para produzir emoções,
Que toquem áreas de sentimentos
No mais das vezes, sofridas,
Ao vibrar de quaisquer corações,
Pelas vias dos pensamentos
Escolhidas.
:
O emitir idéias
É uma alavanca
No processo de crescimento
Tão fascinante,
Que só mesmo a cabeça humana
Afetada por alguma
Patologia barranca,
Que vocifera deletérios vírus
A todo instante,
Poderia na tessitura
Do Espaço/Tempo
Ter alterado os processos
Da eclosão da inteligência, a estrutura
Que avariou em muitos, completamente
A soberania do seu íntimo templo
Com destrambelhadas formatações
De pensamentos,
Ao apresentarem-se à sociedade,
Hoje, sem quaisquer ressentimentos,
Como modelos confessos,
No exercício de plenos regressos,
Intensos.
:
A Arte de manejar boas idéias
Representa alta qualidade
De intenções.
Mas, a Mentira,
A arte pobre mimética
Tem estado alterando
Tais virtuais funções,
Quando o ser humano ilude-se,
Em qualquer situação patética
Com algum objetivo insano,
Já não, nas profundezas
Do seu conturbado e cerebral oceano.
Mas, na superfície horizontal,
Do seu campo mental
Como o gás letal,
Metano.
:
O CONE,
Uma forma singela
De representar a Vida
É autentico pelo seu gargalo,
A Consciência,
Que a qualquer um, não dá trela.
:
Aquele que a desejar
Vai ter que em Si mesmo, trabalhar-la,
Pois ela é um guia virtual,
Como o ar que se respira.
Não uma correia que puxa um animal
Que não sabe se vai,
Ou, não sabe se fica,
Em pé com suas próprias forças
Ou, no turbilhão da marginalidade,
Que o crucifica.
:
O FUNIL,
Esta estrutura geométrica fractal
Tem propriedades replicantes
E convexas
Em qualquer dimensão mental,
Complexas.
Expande e infla
O mundo de cada qual,
Na estrutura sociológica do viver,
Ou do querer continuar sendo
Um silvestre animal.
:
O gargalo do Funil, a Consciência
É o ponto crucial revelador,
De intenções quer boas, quer ínfimas
Das atitudes humanas
E seus sistemas,
Bem como, em suas explosões de maldade,
Ou de amor.
:
É o filtro da aleatoriedade quântica,
Da imprevisibilidade,
Que barra a permanência social
Dos que ficam
Em cima do muro da civilidade
Para esconder o fogo íntimo
De qualquer maldade.
:
O gargalo do funil é o fim da carreira
Para quem quer na vida
Praticar asneira.
:
O individuo escolhe,
Ser um elemento social,
Viver trocas maravilhosas de energias
Neste espaço sideral,
Ou escolhe ser um marginal,
Subjugado
Por intenções criminosas,
Sem direito cível exercitado, afinal
Acaba em algum Condomínio Penitencial
Com a mesma inapagável
Memória de Consciência,
Agora a perturbar
O seu fórum íntimo animal.
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