sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

08 - CAPITULO 07 – O RESPEITO POR SI MESMO.

Mergulhos Constantes Na Endoculturação Consciente Com Ciência Para Re-estruturação Dos Conceitos De Credibilidade.
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Com os avanços e progressos galopantes as figuras do mitologismo, mesmo nos tempos atuais estão cada vez mais enfraquecidas nos resultados práticos da relação poder superior e humanos conflitantes. Evilásio de Sousa.

O Cosmos é uma vastidão espacial sem fim. Um espaço universal composto de matérias e energias segundo suas próprias leis. Nele se encontram gravitando, se movendo, incontáveis elementos siderais e entre os quais, cometas, planetas, estrelas, luas e sois. Num deles, o Planeta Terra, nós estamos como seres humanos estabelecidos.

Os seres humanos parecem ter infinitamente muitas coisas em comum, com este planeta, no qual habita.

É sistêmico. Os elementos que compõem seu todo orgânico trabalham harmonicamente quando não há interferências psicóticas de quaisquer naturezas.

Tem a sua estrutura também básica em água para a vida continuar.
Tem igualmente, um campo magnético próprio que atrai elementos para si e repulsa outros elementos de si, num processo continuo existencial.

Os seres humanos, sem exceção, também se sustentam sobre placas tectônicas conceituais, as quais quando lhes faltam sustentabilidades educacionais estruturais, movimentam-se sob pressão, abrem-se em crateras e muitas vezes explodem em vulcões emocionais e produzem atmosferas variadamente perigosas em seus relacionamentos interpessoais.

Ele também abriga nos cernes dos seus sistemas orgânicos vidas microbianas e bacterianas, as quais desenvolvem a função de lhes equilibrar a própria vida.

Quando o desequilíbrio em todo estrutura atinge as fronteiras periféricas do Si Ser, os seres humanos também manifestam suas explosões vulcânicas de raiva, de ódio e expelem sobre sua própria raça, sua própria sociedade larvas de intolerância, de ódio e fogo de maldades como tem estado acontecendo nos dias atuais.

A Aceleração, a Inércia, a Ação e Reação são as forças responsáveis pelos movimentos harmônicos, ou não dos elementos siderais no Universo, desde que os cientistas, a centenas de séculos começaram a desvendar os seus mistérios. Estas mesmas forças envolvem os cérebros e as mentes das humanidades nos seus “ir” e “vir” de desenvolvimento e crescimento.

Contudo, a mais marcante característica entre o Planeta Terra e os homens seus habitantes, é o Movimento, a Aceleração. Sem os quais nenhum deles, o macro e o micro cosmos, talvez, não se suportariam por muito tempo suspensos nos seus campos magnéticos.

O Planeta Terra, há séculos tinha a maioria dos seus movimentos inalterados, até que o homem movido pela força dos seus inventos e sua ganância desmedida começou a interferir no sistema dele com a sua inteligência expansível racional, a qual o Planeta Terra não demonstra possuí-la.

O curioso é que estes mesmos elementos produzidos pelo homem, os quais estão afetando o equilíbrio do Planeta Terra, estão diretamente também afetando o processo do pensamento destes seres nele estabelecidos. A irresponsabilidade e a ganância tem sido reverberativa. Primeiro destroem as fronteiras do equilíbrio humano e depois a do planeta como um todo. Observem que a inteligência expansível do homem tem estado estacionando neste sentido.

O homem, pressuponho, enquanto animal não percebia isto, como muitos ao observamos hoje ainda não percebem. Mas, o atrito com as situações foram lhes despertando habilidades que o ajudassem a vencer as intempéries dos tempos, os conflitos de interesses entre a própria raça como estão ajudando já a alguns animais ainda hoje nos seus campos perceptíveis. Logo a peculiaridade da percepção já não é privilégio só do humano, neste século e nos do futuro. Todavia, o estado de desequilíbrio que a humanidade está enfrentado praticado por uma minoria, igualmente está afetando este atributo maravilhoso no desenvolvimento consciencial.

Ao tomar os extremos temporais de hoje como referências, os homens, com as devidas exceções, nunca tiveram tanta necessidade de uma inteligência superior para lhes guiar, lhes sustentar e lhes confortar, reconheço. O que me leva a "contínuos pressupores" que:

Os gregos e romanos da época antiga já tinham as mesmas necessidades e produziram a brilhante idéia do mitologismo, para ordenar a animalidade humana pelo temor, a qual em muitas áreas ainda influencia o pensamento humano de hoje. Mas sem a mesma eficácia de antigamente.
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Esta inconsistência tem estado afetando a disposição de fé do humano no que tange a resposta na busca da razão prescrita. Sem encontrá-la nos momentos de suas necessidades alguns estão se tornando teratóides.

No bate e rebate dos atritos situacionais, racionais, irracionais e emocionais, os homens vieram a descobrir que entre os seus interesses surgiam fortes oposições ideológicas, contrárias, antagônicas desde o inicio de suas vidas.

Não é de se desperdiçar elocuções, ao imaginar o tamanho do trabalho que os legisladores tem tido desde então, para se regulamentar condutas individuais no âmbito do “permitidas” e “proibidas”.

Gerações inteiras tem estado sendo dizimadas ao longo dos séculos até os dias de hoje pelas seguintes, já estreitas determinações jurídicas.
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“Não há crime sem lei anterior que o defina”
“Não há pena sem prévia cominação (ordem expressa) legal”

E também pelas imposições dos interesses particulares. Não mais com espadas, lanças, flechas e catapultas, mas com mísseis teleguiados para se fazer prevalecer interesses sobre os outros, por meios ainda inadequados, como guerras, vinganças, assaltos, ideologias antigas, etc, etc, quando existem as maiores e mais eficazes ferramentas intermediadoras de negociações – O Dialogo e seu representante. O Direito.

É com eles que se fazem realçar a Justiça para anular os antagonismos e se fazem também prevalecer o outro Regente das Relações Humanas. O Dever.

Onde quer que haja humanidades eles, o Direito e o Dever estarão sempre presentes.

Daí, o que se me parece, pelos fenômenos decadentes sociais assistidos todos os dias é que: a biodiversidade, a pluralidade de verdades, as quais fazem as composições ideológicas estão produzindo realidades catastróficas, porque os interesses e seus conflitos se degeneram a partir de dentro de cada um, por não ter tido, continuo a pressupor, possibilidades educacionais informativas de como treinar mais especificamente os personagens mentais de cada qual dentro do universo “Direitos e Deveres” como ferramentas expressivas do Respeito por Si mesmo.

Os personagens mentais são figuras como num teatro. Primeiro se criam para depois vivenciá-los. A diferença é que nas mentes sem controle, os personagens mentais assumem a regência das vidas destas ou daquelas pessoas. E o que mais se tem em excesso são mentes deste tipo em todos os níveis sociais dos tempos modernos.

Imagina aquela repetição intermitente numa mente sem controle fazendo-lhe vibrar as emoções de raiva, de ódio e paixão descontrolada. É a origem do Caos verdadeiro.

Esta ausência enorme de controle mental tem estado gerando confrontos de meios inadequados na imposição dos interesses. O “achismo” está tomando velozmente o lugar da inteligência expansível. E lamentavelmente está também se tornando no “buraco de minhocas”. Isto é: Num atalho perigoso e irresponsável, o qual tem estado anulando a possibilidade de se vivenciar a magnitude do Direito e do Dever em relações sociais não conflitantes.

Em outras palavras: O “achismo” é uma tentativa torpe de querer anular a força normativa dos fatos, o fenômeno jurídico e conseqüentemente o ônus da culpa.

O Respeito por Si Mesmo é o resultado de uma constante mergulhação, imersão da endoculturação no processo do direito daquilo que é justo e também daquilo que não o é. Este é o atrito ideal para o florescimento do que entendemos por Justiça.

Se o ser humano continua com seus personagens mentais “espaçosos” perigosamente alimentados pelo “achismo”, isto é: naquilo que imagina ser e a sua cultura não responde. Quero melhor dizer o “banalismo”, o Sistema de Penas, como a de “Multas”, a de “Restrição da Liberdade” e a de “Restrição de Direitos”, se tornam cada dia mais inócuas e a animalidade humana está quase que de certa forma, fora do controle.

Basta-se assistir as modalidades agressivas de roubos pelos jornais televisivos nominadas por “gang da marche ré”, “arrastões”, “arrombamentos de caixas eletrônicos dos bancos” etc, etc. A mais comum é a irresponsabilidade no trânsito, bem como a intolerância que está tirando a vida de centenas de pessoas inocentes e cheias de futuros promissores.

Já que ninguém pode ser punido pelo fato de não existir uma lei posterior ao mesmo, que o considere crime, a solução, ao meu ver, está em não deixar o Respeito por Si Mesmo sem coordenadas educacionais cientificas conscientemente. Do contrário “ a vaca que já se encontra barrigudona no brejo” pode não ser salva.



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